5/2/2025
Com base nos estudos feitos a partir das aulas das minhas professoras Santos e Chiesa.
O que é "arteterapia” ?
Há algumas
maneiras de definir arteterapia, como por exemplo:
- a arte
como forma de curar
- a expressão
do interior através do criativo
- dar
significado aos sentimentos por meio da arte
- “é a
prática que integra o sentir” – SANTOS
Ou seja, a
arteterapia é a combinação entre o nosso interior e a arte, resultando em um
processo de autoconhecimento. A arte é capaz de traduzir o que as palavras não
conseguem dizer, e, através dela, é possível trazer à tona o que antes estava
oculto ou não havia sido explorado. Apesar de ser um processo desenvolvido com
arte e aspectos da psicologia, não basta ser professor de arte ou psicólogo e
querer aplicar as técnicas, para ser arteterapeuta, é preciso ter formação em
arteterapia, possuir o setting terapêutico, e saber aplicar os exercícios
corretos de acordo com a necessidade de cada atendido.
A
arteterapia pode ser aplicada em diversos ambientes, tais como hospitais, casas
de repouso, ateliês particulares, atendimento à domicílio, escolas, empresas, e
até mesmo na modalidade online. O combustível que move a arteterapia é a
criatividade!
Quando
falamos sobre as produções geradas em sessões de arteterapia, é de extrema
importância ressaltar que o que é gerado nunca deve ser visto como “certo” ou
“errado”, pois não é uma aula de arte. No ateliê, o fazer é o fazer
interessante, e não o fazer bonito (CHIESA, 2025). As produções artísticas
buscam sempre desenvolver os sentimentos e a criatividade de modo livre e
espontâneo, com o intuito de compreender quais conflitos precisam ser
destrinchados com o atendido.
Então quem
pratica arteterapia com um profissional é o que? Artista?
Para Nise
da Silveira, as pessoas com quem ela trabalhava, eram seus clientes. Apesar de
não ser arteterapeura, Nise é importante para a nossa história da arteterapia
devido a revolução no tratamento de pacientes com questões de saúde mental por
meio da arte.
Há quem
chame as pessoas que fazem as sessões de pacientes. Segundo Chiesa (2025),
quando chamamos alguém de paciente, podemos acabar inconscientemente associando
aquela pessoa que faz as sessões, a alguém que está doente. Um paciente é uma
pessoa doente, que possui uma doença que precisa ser tratada, e isso não
necessariamente é o caso de todos que praticar arteterapia. Desse modo, Chiesa
sugere que chamemos as pessoas com quem trabalhamos de “atendidos”, afinal,
estamos fazendo um atendimento com eles.
Para mim, a
palavra “atendidos” é a que melhor se encaixa para me referir a quem eu vou
atender, pois soa natural e familiar. Eu estou prestando um atendimento, um
serviço aquela pessoa, portanto ele será o meu atendido, a quem eu auxiliarei
na incansável busca pelo conhecimento do ser.
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